Em Maio de 1941, as tropas alemãs invadiram a URSS. Em 4 semanas de combates, foram feitos 3 milhões de prisioneiros 2 milhões morreriam antes de 9 meses na prisão. Em 22 de Maio de 1941, a comissão económica do 3º Reich reuniu-se para discutir como proceder após as primeiras semanas da invasão. As atas desse encontro foram encontradas em Berlim após a guerra e permaneceram durante muito tempo secretas. “Se quisermos avançar em território soviético, temos que reduzir o consumo de alimentos e de energia das populações locais, diz um trecho do relatório. Mais adiante, o documento conclui: Nada de falsa piedade. Milhões morrerão de fome.” – descobriu-se ser esta uma das mais pugnantes expressões em toda a ata. A entrada em cena dos prisioneiros soviéticos acelerou os planos de extermínio nos campos. Em Julho do mesmo ano, membros do Programa de Eutanásia de Adultos, o Aktion T4, visitaram Auschwitz pela primeira vez. Criado anteriormente, o programa de limpeza genética dos nazistas incluía a eliminação de crianças portadoras de deficiências ou com doenças terminais e a esterilização de adultos nessas condições. Após o início da guerra, o projecto foi levado aos territórios ocupados e a lista passou a incluir adultos que não estivessem aptos para o trabalho. Os indesejáveis eram enviados para clínicas um pouco por todo o território e lá conduzidos a salas com falsos chuveiros, cujos canos não estavam ligados à água, mas a cilindros de monóxido de carbono. Cerca de 70 000 pacientes foram assassinados assim, entre 1939 e 1941 Em 1941, os fuzilamentos em massa tornavam-se cada vez mais comuns. Os grupos de mobilização da SS, circulavam por trás das linhas de combate e perseguiam civis soviéticos e membros das comunidades judaicas da região, contando, muitas vezes, com o apoio de voluntários locais ucranianos, lituanos, letões, entre outros para capturar, fuzilar e enterrar os corpos.
Embora eficaz, este método começava a surtir um efeito que os nazis consideravam negativo sobre os soldados. O rito sumário, a morte de crianças, velhos e mulheres civis, estaria a afectar a moral das tropas.
Diante disto, surgiria um novo tipo de câmara de gás volante em camiões fechados que tinham o cano de descarga voltado para o interior do veículo. Foi durante uma viagem a Berlim, que um cientista teria tido a ideia de usar ácido cianídrico para eliminar os prisioneiros. Na época, uma marca popular desse produto era comercializada com o nome de Zyklon B (ciclone, em português) e estava abundantemente disponível em Auschwitz, onde era usado para combater as constantes infestações de piolhos e outros insectos o veneno tinha a vantagem de ser altamente tóxico e invariavelmente letal.
Foi escolhido escolhido o bloco 11 para o primeiro teste com Zyklon B. Numa noite entre o fim de Agosto e o início de Setembro de 1941, portas e janelas foram vedadas e os guardas da SS receberam máscaras de protecção. Cerca de 160 prisioneiros foram colocados nas celas do porão e o Zyklon, espalhado pelo local. Na manhã seguinte, muitos continuavam vivos. A dose teve de ser repetida até que todos morressem. No final daquele ano, Auschwitz parecia ter ficado pequeno para tanta actividade, e o engenheiro Karl Bischoff foi incumbido de desenhar o projecto que praticamente criaria um novo campo, a 3 km do anterior. O local escolhido fora ocupado por uma pequena aldeia a que os polacos chamavam Brzezinka, mas que ficaria famosa pelo nome em alemão: Birkenau. O projecto previa 100 000 prisioneiros e estrutura de uma pequena cidade.
Foi escolhido escolhido o bloco 11 para o primeiro teste com Zyklon B. Numa noite entre o fim de Agosto e o início de Setembro de 1941, portas e janelas foram vedadas e os guardas da SS receberam máscaras de protecção. Cerca de 160 prisioneiros foram colocados nas celas do porão e o Zyklon, espalhado pelo local. Na manhã seguinte, muitos continuavam vivos. A dose teve de ser repetida até que todos morressem. No final daquele ano, Auschwitz parecia ter ficado pequeno para tanta actividade, e o engenheiro Karl Bischoff foi incumbido de desenhar o projecto que praticamente criaria um novo campo, a 3 km do anterior. O local escolhido fora ocupado por uma pequena aldeia a que os polacos chamavam Brzezinka, mas que ficaria famosa pelo nome em alemão: Birkenau. O projecto previa 100 000 prisioneiros e estrutura de uma pequena cidade.
Em oposição ao antigo Auschwitz, de onde a maioria das plantas e projectos desapareceram, o desenho original de Birkenau foi localizado entre os documentos secretos da antiga URSS, em 1990. Este revela que, desde o início, o local foi desenhado para abrigar os prisioneiros em condições repugnantes. Não havia água canalizada ou soalho nos barracões. Adaptados dos antigos campos da Alemanha, onde cada preso tinha a sua cela, os planos de Birkenau previam a colocação de 3 pessoas no mesmo espaço, ou 550 pessoas por barracão. As plantas originais revelam que o arquitecto não ficou satisfeito com esses números. Onde se lia 550 por barracão há uma anotação feita à mão, com o número riscado e trocado por 774. Ou seja, o espaço que nos campos da Alemanha era usado por 1 prisioneiro, em Birkenau, receberia 4.
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