O simples acto de poluir pode ser considerado um atentado a todos os seres vivos, pois somos parte de um todo. O círculo é vicioso, o que acontece à Terra também acontece ao homem, todavia até aos nossos dias temos vindo a usar a Natureza a nosso favor sem a menor preocupação na sua preservação, por ignorância, descaso ou muito simplesmente para obter lucros.
No decorrer da evolução do ser humano em algum momento podemos verificar a tomada de consciência, por vezes forçada, mas de qualquer maneira, estamos diante da mudança de paradigmas, da busca do homem pelo convívio com a natureza e a sua preservação.
No entanto parece que somente com a valoração económica, é que nos dias de hoje se tem vindo a tornar interessante falar e discutir assuntos relevantes não meio ambiente, sendo vantajoso aos Estados e às empresas vincularem a sua imagem à preservação do meio ambiente ou seja é “politicamente correcto” preocupar-se com assuntos antes não interessantes por não terem valor económico. Mas até quando seremos nós reféns de interesses económicos, da busca de lucro, do conformismo e da ignorância a qualquer preço. Mesmo que o risco seja pago “a preço de ouro” pelo desaparecimento de espécies, ecossistemas e o surgir de sérios problemas ambientais, em nosso próprio detrimento?
Medidas têm que ser tomadas, mesmo que, de forma tardia para preservar o que nos resta: há que instigar não só a nossa responsabilidade ecológica mas também a nossa responsabilidade social!
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